sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Poesia: Amazônia de pé

Amazônia de pé

Úmida floresta da América do Sul.
Que refletes| em tuas águas, o imponente céu azul.
Influencias o equilíbrio ambiental.
Ao planeta tens papel principal.
“SOS Amazônia”, grita quem sabe amar.
Quem em seus rios se banha e nas matas a fome vem saciar.
Verdejante, majestosa, obra prima imperiosa.
No rebujo das falácias, minhas lágrimas copiosas
Molhando o rosto que estremece, da brutalidade asquerosa.
Líderes sem escrúpulos, não veem o absurdo.
Que podem causar dores, a ti floresta e aos moradores
Visam ser a razão, derrubar-te em teu próprio chão.
Acordos milionários, ferem direitos minerários.
Ao extrair do teu interior recurso de mui valor.
Oh  esfera monumental! De fauna e flora excepcional.
O povo da floresta não abre a guarda.
Indígena, quilombola, ribeirinho e muito mais.
A Renca é um alento pra esta esbelta nação.
É ordem e progresso? Ou desordem e extinção?
Recua o adversário movido pela pressão.
Manter a vigília, já!, suspender não é revogar.
Vai que o inimigo resolva, com a caneta rabiscar.
Comprometendo  o destino de todos os amazônidas.
Por ti, todos juntos, num grito de fé:
 “Queremos a Amazônia de pé”!
           
Em 02/09/17 às 15:00h
Autora: Maria Aurea Santos.


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