terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Comunidade Quilombola do Criaú


Comunidade Quilombola do Criaú


Das palavras cria de criar e mú de gado
Formou-se a palavra Criamú
Que com o passar do tempo
Evoluiu para Curiaú

Cria-ú de fora, Cria-ú de dentro
Cria-ú debaixo, Cria-ú de cima
È uma linda vila
Você nem imagina!

Localizada na AP70
A 12Km de Macapá.
De fauna e flora diversificada
Lugar bom pra se banhar.

Tempos atrás era apenas um lugar
Onde negros escravizados vieram morar.
Refugiados sim, mas para garantir.
A liberdade que temos aqui.

Hoje considerada como APA
Área de Preservação Ambiental.
Para que a população com seus recursos
Mantenha sua beleza natural.

É uma Comunidade Quilombola,
Peixes! Garças! São a graça do lugar.
Marabaixo e batuque
No terreiro da tia Chiquinha.
A cultura negra está presente
Na história do Amapá

Salve a  Santa Maria!
Salve São Joaquim!
E salve o santo Antônio,
Que são padroeiros daqui.
Pois no toque do tambor,
Minha vida é um esplendor!



Comunidade Quilombola Maruanum


Comunidade Quilombola Maruanum.

O Distrito do Maruanum, localizado ao sudeste do Amapá.
É uma comunidade quilombola, à 80 Km de Macapá.

Originou-se de uma tribo indígena que habitava na região.
Marú e Anum foi o último casal que restara naquele local.

Alguns escravos fugitivos, chegaram com potencial.
Tornando-se, novos moradores, mudando o Contexto cultural.

A maioria da comunidade é remanescente de africanos.
Que fugiram da escravidão no período da Colonização.

Bem recebidos, pelo casal de índios, os quais quiseram agradecer.
Juntando as palavras: Marú e Anum, o nome da comunidade veio aparecer.

Maruanum, lugar de ecoturismo! Com fauna e flora, presença natural!
Com campos e várzeas, beleza exuberante! Destacando seu poder artesanal.

Técnicas de negros e índios, senhoras artesãs abraçam o legado.
A Associação de louceiras, praticando a arte com barro molhado.

É uma comunidade estrutural, valoriza o ecológico e o cultural.
Um pedaço da África em plena Amazônia,
Que dança Marabaixo e faz suas cerimônias



Comunidade Quilombola do Curralinho


Comunidade Quilombola do Curralinho

“É ali, lá no curralzinho”, era assim que todos diziam.
E por causa dessa expressão, todos,  esse lugar, conheciam.

É um cantinho sossegado, gente chegando bem de mansinho.
Da Ilha Redonda e do Criaú, formando o Curralinho.

No início, só tinha um capoal, pois era um pequeno curral.
Que bicho nenhum cercava, mas deu nome ao local.

Curralinho é uma comunidade nova, que tem apenas 90 anos.
Com muita história e tradição, quem deu nome, foi seu Mariano.

Na BR210 fica situada, à 11 km de Macapá.
Depois do Posto Policial, dobrando à direita, num ramal.

Os comunitários vivem de roça, de horta e criação do quintal.
Pra alimentar a famílias ou vender nas feiras da Capital.

Os Programas Federais, ajudam também esse povo.
Que faz voto profundo na festa de São Raimundo.

No culto ao Glorioso Raimundo, que é santo de devoção.
Quando começa a festança, vem gente de toda  a direção.

Do curralzinho à Curralinho, tornou-se uma grande comunidade.
Que evolui culturalmente, com seus afros remanescentes.

Comunidade Quilombola Torrão do Matapí


Comunidade Quilombola Torrão do Matapí


Torrão do Matapí  iniciou com um cafezal.
O Sr. José Arthur Torrinha era dono daquele local.
Situada na BR156, na Rodovia Macapá Jarí,
Em cima de um Monte, formou-se a Comunidade do Matapí.

Seu Pedro Mendes e D. Cândida, negros, escravos de Mazagão.
Vieram com toda a família, trabalhar naquele Torrão.
Como caseiro no cafezal, Trouxe o sustento ao seu lar.
Seus filhos cresceram e se casaram, formando a comunidade familiar.

Com o sumiço do Sr. Torrinha e de Pedro Mendes, a eternidade.
Seu Benedito, o Bilozão, herdou toda propriedade.
Distribuindo a cada irmão, um pedaço daquele chão.
Surgiram mais duas vilas, trazendo grande transformação.

São Benedito é o padroeiro, daquela localidade, o principal.
Mas ainda tem a Sra. de Assunção e  São Tiago do Torrão.

Ali, o folclore é marcado, pela cobra grande que apareceu.
Assustando toda a população no Porto do seu Bilozão.
É uma história Verídica, que resultou em composição.
Cantada e tocada por Ronaldo Silva, com muita inspiração.


Diga não a discriminação


Diga não a discriminação


Estou aqui de boa e venho pra te dizer,
Que a discriminação não tem que acontecer...
Índio, brancos e negros, são irmãos pra valer,
O não a discriminação, só depende de você.

Devemos respeitar a todos, para então ser respeitado,
A escola nos ensina, sermos alunos educados.
Minha força é de ferro, minha pele é de cor,
Minha alma é de valor, minha fala é puro amor.
Sou uma negra destemida, prego paz e harmonia.
Diga não a discriminação, esse é meu lema, todo dia.

Preconceito é burrice! Discriminação é tolice!
E o racismo o quê que é? É falta de consideração.
Com qualquer nação.
Nada de preconceito! Tenha todo respeito!

A Lei Aurea fez sua parte,
Zumbi foi um grande Marte.
Pra quê Bullying meu irmão?
Somos todos cidadãos.
Toque em minha mão e me dê um abraço,
Vamos fazer uso deste pequeno espaço.

Respeite meu Black Power! Respeite o meu falar!
Respeite a minha cor! E amigos vás encontrar.
Somos todos iguais, com diferentes ideais,
Somos só uma nação. Diga não a discriminação!
Autora: Maria Aurea dos Santos do Espírito Santo

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Meu Lar


MEU LAR
Meu lar indígena!
Meu lar afro!
Meu lar! Meu lar!

Terra de muitas palmeiras,
A açucena da Amazônia.
De montanhas e cachoeiras,
Assim é o Amapá.

Muitas vidas nos lagos e matas,
A diversidade reina nesse lugar.
A cultura sem par retrata,
Usos e costumes do além mar.

Capital desse rincão,
É o berço, casa  e chão.
Aconchego de um lar.
Assim é Macapá.

Autora: Maria Aurea dos Santos (06/09/15)


Aquarela Humana


Aquarela Humana

Todo artista pinta sua obra,
Das cores que lhe convém.
Eu quero compor,
Meus versos em cores também.

Mostrar o possível,
O óbvio, o incrível.
Numa aquarela humana,
Que predomina o civil.

Cada cor um tom,
Um jeito, num quanti específico.
E na tela denotar,
Reflexo magnifico.

Fruto da miscigenação,
Preto, pardo, branco, amarelo...
Ver nas cores vislumbrar,
Uma imensa aquarela.

A cada pigmento,
Por trás um dilema.
Que pode também bombar,
Nas telas de cinema.

Faço jus ao colorido,
Que tem meu País querido.
Aquarela humana verdadeira,
É a nação brasileira.

Em 30/01/18 às 10:00h
Autora: Maria Aurea dos Santos
                                                           


Macapá


 MACAPÁ

Macapá, terra boa de morar.
Bonita mata! lindo céu!.
Há beleza no Rio-Mar!
Pedra do Guindaste, aves a voar.
Saúda quem está a chegar.

Sentinela Altaneira.
Com o nome de palmeira.
Recanto sagrado e amado,
És riqueza brasileira.

Com olhar de vencedores,
E amor no coração.
Ao som de flauta ou tambor,
Cantamos a sua canção.

Bacaba, Macapá.
Origens Tupis,
Raízes quilombolas.
Vislumbra a glória,
Ao anoitecer, desde a aurora.

É grande a diversidade
Da iguaria regional.
Exaltam a fauna e a flora,
Nativas neste local.
Deleite é a Linha do Equador.
A Fortaleza é um primor.
O Rio Amazonas é viril.
Encantos da terra varonil.

Capital no Meio do Mundo.
Macapaba, Tucujulandia,
Metropolitana, Morena açucena,
Joia da Amazônia.

Tens Aurea Auriflama,
Que enaltece a quem povoa.
Que aguerridos e militantes,
Seguem firmes e triunfantes.

Em plena época de desmonte,
Marea na resistência.
Combatendo a diplomacia,
Com arte, garra e ciência.

Com seu artesanal
Embala os festivais.
É forte o manancial
Das manifestações culturais.

Parabéns a Macapá!
Do Marco Norte ao Marco Sul.
Brilhai como o Equinócio!
Adorável terra Tucujú!

Em 28/01/18 às 17:00h
Autora: Maria Aurea dos Santos





Amizade Sincera





Amizade Sincera

Amizade Sincera, é como:
A sonoridade de uma letra.
A letra de uma sílaba.
A sílaba de uma palavra.
A palavra de uma frase.
A frase de um paragrafo.
O paragrafo de um texto.
O texto de um contexto.

Amizade sincera,
Reflete na alma.
Serena, quimera,
Onde o tempo impera.
Tempestade, conflito,
Ou pura calmaria.
Não existem barreiras,
Pra amizade verdadeira.


Em 10/11/17 às 9:00h
Autora: Maria Aurea