quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Palavras Africanas
A
abará: bolinho de feijão.
acará: peixe de esqueleto ósseo.
acarajé: bolinho de feijão frito (feijão fradinho).
agogô: instrumento musical constituído por uma dupla campânula de ferro, produzindo dois sons. angu: massa de farinha de trigo ou de mandioca ou arroz.
B
bangüê: padiola de cipós trançados na qual se leva o bagaço da cana.
bangulê: dança de negros ao som da puíta, palma e sapateados.
banzar: meditar, matutar.
banzo: nostalgia mortal dos negros da África.
banto: nome do grupo de idiomas africanos em que a flexão se faz por prefixos.
batuque: dança com sapateados e palmas.
banguela: desdentado.
berimbau: instrumento de percussão com o qual se acompanha a capoeira.
búzio: concha.
C
cachaça: aguardente.
cachimbo: aparelho para fumar.
cacimba: cova que recolhe água de terrenos pantanosos.
Caculé: cidade da Bahia.
cafife: diz-se de pessoa que dá azar.
cafuca: centro; esconderijo.
cafua: cova.
cafuche: irmão do Zumbi.
cafuchi: serra. cafundó: lugar afastado, de acesso difícil.
cafuné: carinho.
cafungá: pastor de gado.
calombo: quisto, doença.
calumbá: planta.
calundu: mau humor.
camundongo: rato.
Candomblé: religião dos negros iorubás.
candonga: intriga, mexerico.
canjerê: feitiço, mandinga.
canjica: papa de milho verde ralado.
carimbo: instrumento de borracha.
catimbau: prática de feitiçaria .
catunda: sertão.
Cassangue: grupo de negros da África.
caxambu: grande tambor usado na dança harmônica.
caxumba: doença da glândula falias.
chuchu: fruto comestível.
cubata: choça de pretos; senzala.
cumba: forte, valente.
Cumbe: povoação em Angola.
 D
dendê: fruto do dendezeiro.
dengo: manha, birra.
diamba: maconha.
 E
efó: espécie de guisado de camarões e ervas, temperado com azeite de dendê e pimenta.
Exu: deus africano de potências contrárias ao homem.
 F
fubá: farinha de milho.
 G
guandu: o mesmo que andu (fruto do anduzeiro), ou arbusto de flores amarelas, tipo de feijão comestível.
 I
inhame: planta medicinal e alimentícia com raiz parecida com o cará.
Iemanjá: deusa africana, a mãe d’ água dos iorubanos.
iorubano: habitante ou natural de Ioruba (África).
 J
jeribata: alcóol; aguardente.
jeguedê: dança negra.
jiló: fruto verde de gosto amargo.
jongo: o mesmo que samba.
 L
libambo: bêbado (pessoas que se alteram por causa da bebida).
lundu: primitivamente dança africana.
M
macumba: religião afro-brasileira.
máculo: nódoa, mancha.
malungo: título que os escravos africanos davam aos que tinham vindo no mesmo navio; irmão de criação.
maracatu: cortejo carnavalesco que segue uma mulher que num bastão leva uma bonequinha enfeitada, a calunga.
marimba: peixe do mar.
marimbondo: o mesmo que vespa.
maxixe: fruto verde.
miçanga: conchas de vidro, variadas e miúdas.
milonga: certa música ao som de violão.
mandinga: feitiçaria, bruxaria.
molambo: pedaço de pano molhado.
mocambo: habitação muito pobre.
moleque: negrinho, menino de pouca idade.
muamba: contrabando.
mucama: escrava negra especial.
mulunga: árvore.
munguzá: iguaria feita de grãos de milho cozido, em caldo açucarado, às vezes com leite de coco ou de gado. O mesmo que canjica.
murundu1: montanha ou monte; montículo; o mesmo que montão.
mutamba: árvore.
muxiba: carne magra.
muxinga: açoite; bordoada.
muxongo: beijo; carícia.
maassagana: confluência, junção de rios em Angola.
O
Ogum ou Ogundelê: Deus das lutas e das guerras. Orixá: divindade secundário do culto jejênago, medianeira que transmite súplicas dos devotos suprema divindade desse culto, ídolo africano.
 P
puita: corpo pesado usado nas embarcações de pesca em vez fateixa.
Q
quenga: vasilha feita da metade do coco.
quiabo: fruto de forma piramidal, verde e peludo.
quibebe: papa de abóbora ou de banana.
quilombo: valhacouto de escravos fugidos.
quibungo: invocado nas cantigas de ninar, o mesmo que cuca, festa dançante dos negros.
queimana: iguaria nordestina feita de gergelim .
quimbebé: bebida de milho fermentado.
quimbembe: casa rústica, rancho de palha.
quimgombô: quiabo.
quitute: comida fina, iguaria delicada.
quizília: antipatia ou aborrecimento.
S
samba: dança cantada de origem africana de compasso binário ( da língua de Luanda, semba = umbigada).
senzala: alojamento dos escravos.
soba: chefe de trigo africana.
 T
tanga: pano que cobre desde o ventre até as coxas.
tutu: iguaria de carne de porco salgada, toicinho, feijão e farinha de mandioca.
U
urucungo: instrumento musical.
V
vatapá: comida.
X
xendengue: magro, franzino.
Z
zambi ou zambeta: cambaio, torto das pernas.
zumbi: fantasmas.
Apresentação Festa Junina/2014, turma de 4º ano do Fundamental I NARRAÇÃO: Brasil! Brasil! Terra de encantos mil. Nação brasileira, Minha Pátria verdadeira. Verde, amarelo, azul e branco Aquarela do nosso manto Grita meu povo bem profundo, Estamos na copa do mundoooooo!!!!!! BANDEIRA VERDE - Entrada O verde representa suas matas Que sobe montanhas e desce cascatas. Mangues, florestas, pinhais e pantanais. Grande vegetação!Esperança do povão. BANDEIRA AMARELA - Entrada O amarelo, Nossa riqueza sem par. Nas profundezas da terra Na imensidão do mar Proporcionando o sustento Da nossa Pátria amada. BANDEIRA AZUL - entrada No azul podemos encontrar Grandes constelações ,que encantam os corações. Nesta noite de São João Que em cada estrela ,brilha um Estado Dessa grande e linda nação! BANDEIRA BRANCA - entrada O branco representa a paz Paz interior, paz universal O índio, europeu e africano Num só sentimento fraternal. NARRAÇÃO É garra! É Raça! Miscigenação! Na copa do mundo, Brasil campeão! Mostrando sua cultura à todas as nações. De gerações pra gerações. E aqui em Macapaba não é diferente. A torcida é forte, ela não se arrepende. Rumo ao Hexa! É um grande presente. Nesta noite de são João! Fogueira e balão. A capital morena É parte dessa nação. OBS: Entra o grupo com roupas juninas, mostrando as regiões brasileira, destacando Macapá. NARRAÇÃO E agora, falando em manifestação cultural. Queremos mostrar nosso grande potencial. A copa do mundo é pra ti e pra mim. A festa junina vamos todos aplaudir. Vem comigo comemorar. Pois vamos todos marabaixar. Cantado Rosa branca açucena oh lê lê Case com a moça morena oh lê lê Pra onde tu vai rapaz, nesse caminho sozinho. Vou fazer minha morada lá pra banda do Laguinho. Levanta a saia morena vai encima, vai embaixo Segura no rebolado, da dança do Marabaixo. Eu caio (3x. Senhora me aguenta se não eu caio Eu subi pelo tronco, desci pelo galho Senhora me aguenta se não eu caio. Fui passear com a serei Vento pro fundo levou Corre o sangue pelas veias Do meu coração pescador.
Gincana 2013 Slogan
“O meio ambiente é nosso presente. Viva a natureza ela é nossa riqueza”

Grito de Guerra: 
A, a a, nossa equipe vai ganhar/ E e, e, vou mostrar como é que é/I, i, i, nosso time manda aqui/Ó, ó, ó, nosso time é o melhor/ Ú ú, ú nós vencemos qualquer um.

Paródia:
Prepará! Que agora é hora do estudante habilitado que mexe e rebola e faz a tarefa da escola.
Não deixa tudo pra última hora e 10 é a nossa nota!
Prepará! Queremos sempre está em desenvolvimento.
Pra aumentar o nosso conhecimento.
Orgulho ao nossos pais e a toda a escola que tanto nos apoia.
Queremos ser estudantes da hora,
Não deixa pra depois e sim, agora .
Erguer a bandeira e seguir avante.
11 de agosto é dia do estudante!

 Mensagem: 
Sou Iaça a indiazinha, todos gostam de me ver
Me transformei em fruta pretinha, que todos gostam de beber.
E venho aqui pra dizer: Que o meio ambiente é nosso presente
Viva a natureza ela é nossa riqueza!

 Música sobre o Meio Ambiente: Acoloxê ( João Nogueira) 
Logo está faltando o ar Não venha derrubar, meu pé de açaí.
Olha que é melhor plantar, Pro mundo respirar, com o pulmão daqui.
Água do meu rio – mar Serve pra lavar o lixo daí.
Erva de curar Ouro pra cunhar Um brasão Tupi.
Gente boa de lidar Canoa pra pescar Rede pra dormir
Uirapurú, sabiá O pirarucu, tambaqui, O cupuaçu, tacacá Pato ao tucupi.
Sem mata pra índio caçar.
Sem água do rio a correr.
Logo está faltando o ar pra sobreviver.
Programação para a culminância do Projeto Afro/2013 da turma de 4º ano Neguinho, negão! Te amo do fundo do meu coração. Fora discriminação! Somos todos irmãos. (Joyany Freitas Feitosa Ferreira) Negro, índio e branco, numa só união. Sem preconceito de cor, raça ou religião. Devemos guardar em nosso coração. Somos todos filhos de Deus. Somos todos irmãos. (Jeanderson Viana Marciel) Não devemos discriminar. Não desacompanhar, sim compartilhar. Não brigar, só amar! Não acorrentar! Não discriminar! Não negar ajuda. Só amar. Seja índios, brancos ou negos. (Lucas Negro, branco e índio Somos todos iguais. Branco ou marron se amam demais. O bulliyng é sofredor, Queremos paz e amor (Gabriel Florindo Pereira) A amizade é sincera, devemos cuidar dela Somos todos irmãos, isso merece atenção. Viva! Viva a valorização! Fora a discriminação! (Ana Paula dos Santos Uchoa) Coraçãozinho! Coraçãozão! Não gostamos de discriminação. Vamos ser feliz e ter um bom coração. Não vamos maltratar nossos irmãos.(Luíz Guilherme Melo Gonçalves) Não apelidar, devemos amar. Não desrespeitar e sim valorizar. Não xingar, devemos cuidar. Não discriminar e sim considerar. (Ellessandra Darlene Duarte Cardoso) Se na escola um neguinho estuda. Não vamos maltratar. Deus se agrada com muita alegria Daquele que sabe amar. Um negrinho de cabelo cri- cri Pode sim sempre estudar. Pois nós unidos assim. Não vamos discriminar.(Ana Paula Almeida) Velho, negro, caveira, canela. Gordo, feio, pobre, banguela. Não devemos xingar nossos irmãos E sim guarda-los no coração.(Bruna Picanço da Conceição) Não importa se sou negro ou branco. Não importa por que foi Deus que me fez. Viva!Viva a liberdade! Devemos cultivar a igualdade.(Augusto Fernando Nascimento de Morais) Negro é nosso irmão. Nós lhe damos respeito. Somos todos iguais, Deus nos fez, ser perfeito (completo) Todos são filhos do pai. Não devemos discriminar jamais.(Beatriz Guimarães Cavalcante) Não discriminar, devemos respeito. Não xingar, devemos elogiar. Não bagunçar, devemos nos organizou. Não devemos apelidar e sim, pelo nome chamar.(Geovanna Iasmy) Negro é banco são irmãos Negro e branco merece perdão. Não à discriminação! Viva a paz, amor e união.(Jean Luk da Conceição Jardim) Pessoas que sofrem bulliyng Merece nossa atenção. Não despreze, nem discrimine Pois todos somos irmãos. (Jhennyfe Rangel) Fora à discriminação! Viva a união. Pastor ou doutor. Baixinho ou altão. Nada de preconceito! Em nosso coração.(Luiddy da Silva Mendonça)
Escola Estadual Brasil novo Projeto Afro descendência: Possibilidades e Oportunidades – Quebrando laços e unindo corações Macapá Ap 2013 Escola Estadual Brasil novo Projeto Afro descendência: Possibilidades e Oportunidades – Quebrando os laços e unindo corações “Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não no corpo, a sombra, ou pelo menos a pinta, do indígena ou do negro...” Gilberto Freyre, Casa Grande e Senzala Sumário: 1– Identificação--------------------------------------------------------------------------------------------3 2 – Apresentação------------------------------------------------------------------------------------------4 3 - Justificativa----------------------------------------------------------------------------------------------5 4 - Objetivos------------------------------------------------------------------------------------------------6 5 - Metodologia--------------------------------------------------------------------------------------------7 6 – Cronograma--------------------------------------------------------------------------------------------8 7 – Recursos-------------------------------------------------------------------------------------------------9 8 – Avaliação------------------------------------------------------------------------------------------------9 9 – Referências-------------------------------------------------------------------------------------------10 10 – Anexos------------------------------------------------------------------------------------------------11 Identificação Público Alvo: alunas de 1º ano a 4ª serie do Ensino Fundamental I e alunos do Pró - Jovem/EJA Abrangência: Todos os seguimentos da escola e Comunidade. Parcerias: SEED Período: Durante o ano letivo ou 3º Bimestre de 2013 Local de realização: Escola Estadual Brasil Novo Coordenadores do Projeto: • Julieta Ataíde da Costa • Antônio Maria Rodrigues Reis • Claudia Barbosa da Silva • Lucilete Pereira de Souza • Maria Aurea dos Santos do Esp. Santo. Apresentação A Escola Estadual Brasil Novo localizada no bairro Brasil Novo, Rua Floreta nº 15, possui hoje uma clientela de aproximadamente 510 alunos distribuídos nas séries do 1º ano a 4ª série do Ensino Fundamental I e EJA. Desde 2007 a instituição vem desenvolvendo projetos relacionados à temática africana destacando a cultura, a história, a diversidade e o respeito pelo povo africano. Entre eles, temos como eixo principal o projeto “Afrodescendente: possibilidade e Oportunidade”, garantindo a implementação da Lei 10.639/03 que assegura que as práticas pedagógicas educacionais valorizem a trajetória da história e da cultura afro-brasileira e africana. Este ano traz como subtema: “Quebrando laços e unindo corações”, com intuito de potencializar a quebra de paradigmas, reafirmando a importância da diversidade cultural para o fortalecimento das relações sociais. O projeto será desenvolvido em quatro dimensões: aulas, oficinas e palestra, visitas em lugares de acesso afro e a culminância que acontecerá no dia 29/11/2013 no horário das 16: 00 h as 21: 00 h na E. E. Brasil Novo com exposição científica e cultural. Justificativa Na sociedade que vivemos os indicadores sociais, como os canais midiáticos ou impressos, revelam grande índice de violência, frutos do descaso, da desvalorização do sujeito. Porém, discutir as questões das relações sociais com a comunidade escolar proporcionará alternativas metodológicas contextualizadas, que será de grande importância para melhorar a estima do aluno, do professor e dos demais segmentos. Pois sabemos que a influencia e a diversidade africana e afro-brasileira está presente na maioria das manifestações culturais e sociais. No desenvolvimento do projeto: “Quebrando laços e unindo corações”, amparado pela Lei 10.639/03 pretendemos aprofundar o estudo a respeito da inter-relação com o outro e através das atividades pedagógicas, mostrar à importância das relações socioculturais, trabalhando o histórico das etnias, a aceitação da identidade, a valorização das diferenças, priorizando a aprendizagem por meio da própria realidade do aluno. Estimulando assim, superar o preconceito, a discriminação e toda forma de racismo presente na sociedade, independente da cor, raça, língua ou religião. Portanto, diante desta realidade, a escola oportunizará o estreitamento das relações sociais através de atividades que possa desenvolver habilidades cognitivas, motoras e afetivas, incorporando a temática de forma interdisciplinar, a fim de promover uma aprendizagem mais significativa e produtiva para os educando e comunidade. Quebrando laços e unindo corações Objetivos Gerais: Potencializar a quebra de paradigmas, reafirmando a importância da diversidade cultural para fortalecer as relações sociais. Objetivos Específicos: • Proporcionar oficinas pedagógicas que trate sobre a temática em questão. • Incentivar a pesquisa das raízes culturais. • Minimizar por meio de aulas áudio visual, a violência verbal, destacando a questão do bullygn. • Proporcionar através da musicalidade a reflexão das nossas ações sobre a discriminação, preconceito e racismo. • Produzir painéis, incentivando a diversidade cultural e enriquecendo a aprendizagem. • Construir diferentes gêneros textuais que fortaleçam a inter-relação étnico-racial e cultural (poesia, paródia, teatro, entrevista, jogral, jornalismo, ...) • Representar as manifestações culturais através das artes plásticas ( escultura, pintura, desenho...) e rítmica (Expressão corporal). • Construir dicionário, com expressão específica de diferentes etnias. • Participar de manifestações sociais realizadas na comunidade • Expor e apresentar os materiais produzidos durante o Projeto Procedimentos Metodológico Para alcançar os objetivos traçados neste projeto, o mesmo será dividido em quatro etapas ( aulas no interior da escola; oficinas e palestra; visitas a lugares de acesso afro e culminância com exposição científica e cultural), serão desenvolvidas atividades relevantes para melhor articulação da temática. Buscando informações em fontes específicas, sites, mídias, e principalmente nos hábitos e costumes das comunidades e vivencias entre os alunos e segmentos. 1ª Etapa - Conhecimento • Debate e aulas expositivas realizadas nas salas de aula • Pesquisas de diferentes fontes bibliográficas • Construção de painéis com fotos das crianças em sala de aula • Criação de poesias confeccionadas pelos próprios alunos • Utilização dos ambientes da escola (Lied e Telessala) • Incorporar literaturas, filmes e musicalidade que ressalte a temática 2ª Etapa – Atividades paralelas • Parcerias com órgãos públicos (NEER, UNA, SEAFRO) • Visitas a lugares de acesso afro: UNA, Museu Sacaca, SEAFRO, Comunidades Quilombolas... • Participação em concursos de premiação da SEAFRO • Palestra e oficina • Ensaios para as apresentações de palco 3ª Etapa – Culminância Socialização das atividades realizadas em sala no dia 29/11/2013. Local: Escola Estadual Brasil Novo Horário: Cronograma Datas Atividades Observação 21/09/13 • Exposição do Projeto aos professores • Estudos e montagem da programação de 2013 • Implementação da temática ao currículo escolar. • Palestra e oficina para os professores • Distribuições de convites e solicitações • Visitas em lugares de acesso afro • Palestra para os pais • 29/11/13 • Culminância Recursos Materiais: Pessoal: Avaliação: O presente projeto estará avaliando a participação motivada e a construção do aprendizado contextual do aluno por meio de nota e conceito, através de registros fotográficos, entrevistas, pesquisas, depoimentos, debates, produções escritas, coletas de dados e exposição oral e artísticas, levando em consideração o empenho, criatividade e compromisso. Observando os pontos favoráveis e possíveis contra tempo. Referências • Carta Fundamental – Editora Confiança Ltda. Alamedos Santos1.800, 7º andar.São Paulo-SP. COELHO, Wilma de Nazaré Baia. • Relações Raciais e Recursos Didáticos: A utilização da musica coço suporte didático para o enfrentamento da questão racial na escola básica. Belo Horizonte – Mazza Edições Ltda, 2012. • FREIRE, Paulo. Pedagógia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa – São Paulo, Paz e Terra, 2011. • MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? – São Paulo: Moderna,2003. – (Coleção Cotidiano Escolar) . • Ministério da Educação/Secretaria da Educação continuada, Alfabetização e Diversidade – Orientações e ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais.Brasília:SECAD,2006. • OLIVEIRA, David Eduardo de. Estudo para a inserção da história e cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar: educação infantil, ensino fundamental, médio e superior. Brasília: MEC/Secad, 2000. • OLIVEIRA, David Eduardo de. Cosmovisão africana no Brasil: elementos para uma filosofia afrodescendente. Fortaleza: LCR, 2003. • PCns,Parâmetros Curriculares Nacionais – Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF,1997. • Revistaescola.abril.com.br • ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho. A pedagogia da tradição: as dimensões do ensinar e do aprender no cotidiano das comunidades afro-brasileiras/ Mestre em Educação e Consultora Educacional. E-mail: rosamargaridacarvalho@yahoo.com.br • SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: SEPPIR, 2004.
Escola Estadual Brasil Novo 
Diretora: Julieta Ataíde Sousa 
Professoras: 
 Ana Silveira Lobo Nascimento,
 Ivana Cristina Ferreira Alberto 
 Maria Aurea dos Santos,
 Arnaldo de Almeida Silva, 
Ariane Maciel Ferreira 
 Francisco Wanderson Rodrigo Lima. 
Turmas: 
4º e 5º anos Período: 17/08/2013

 2ª Gincana para o dia do Estudante 


Objetivos 
• Proporcionar maior integração entre a comunidade escolar.
• Comemorar o Dia do Estudante.
• Promover o entretenimento através de atividades recreativas, esportivas e artístico-culturais.

Justificativa :
Através da gincana entre as séries de quarto ano, será possível realizar uma atividade extra classe para comemorar de maneira dinâmica do Dia do Estudante. A fim de que estes venham aprender os princípios básicos do comportamento social, da formação do caráter de sua personalidade.

 Metodologia:
• Cada equipe será formada por uma classe.
• As equipes participantes deverão comparecer a todos as provas e tarefas, devidamente identificadas. • As equipes deverão apresentar 2 coordenadores.

 Inscrições:  No ato da inscrição, as equipes deverão apresentar:
a)O nome da equipe.
b)A cor da equipe.
c) O nome dos coordenadores.
Obs: No ato da inscrição as equipes receberão a relação de tarefas e as regras da gincana que seguem em anexo.
 Tarefas a serem cumpridas:
1 – Apresentação da equipe com slogan sobre o Dia do Estudante e grito de guerra. (10 pontos)
2 – Fazer uma música, poema ou paródia sobre o Dia do Estudante. (10 pontos)
3 – Apresentar um cartaz com 5 atitudes para a preservação do meio ambiente. (10 pontos)
4 - Tarefa relâmpago (10 pontos para quem cumprir primeiro)
 5 – Apresentação de uma mensagem por um personagem caracterizado de uma lenda folclórica. (10 pontos)
6 – Apresentar maior número de garrafas pets. (10 pontos)
7 – Coreografar uma música sobre o Meio Ambiente. (10 pontos)
 9 - Tarefa relâmpago (10 pontos para quem cumprir primeiro)
7 - Dinâmica: A equipe que conseguir levar o maior número de micos no canudinho em 3mim. (10 pontos)
 8 – A equipe que conseguir estourar primeiro o balão com sopro. (10 pontos)
9 – Apresentar um aluno caracterizado de um funcionário da escola. (10 pontos)
10 - Desfile da garota estudantil (traje: Uniforme da escola). (10 pontos para a melhor)

 Comissão julgadora:
• Será composta por três jurados.
• Marcar a pontuação de cada equipe e fazer a soma.
• Anunciar a equipe vencedora: 1º, 2º e 3º lugares.

Premiação: 
1º lugar: Um troféu
2º lugar: Duas medalha dourada
3º lugar: Duas medalha prateada

 Regras: 
• Jurados
 Os jurados não podem ter vínculos com a escola.
• Equipes
 As equipes que se manifestarem com agressão verbal ou física, perderão 10 pontos.
 A equipe que não estiver no horário será eliminada.
 A ordem das apresentações das tarefas, serão através de sorteios.
 O prêmio será entregue no final da gincana pelos jurados.
 Os participantes da equipe deverão ser devidamente das suas turmas.
Apresentação de um jogral para o Dia da Consciência Negra Turma nº232 Declamando: De uma terra muito, muito distante, Vieram os negros para o Brasil. Deixando famílias, riqueza, amigos. Pra construírem um novo País. Destruíram seus mocambos, Negro morreu de banzo. Despojaram seus ideais, Abafaram sua cultura demais. Mulheres: Mas o rufa dos tambores..... Homens: A sinfonia do birimbau... Todos: Tornou meu quilombo legal!!! Declamado: Aqui neste País, terra de encanto mil. A luta de Zumbi valeu pra mim e pra ti. E com a lei 10.639, minha escola ficou forte. Do Currículo escolar, vou enfim participar. Hoje tenho felicidade em poder declarar minha identidade. Mulheres: Sou negra! Homens: Sou negro! Todos: Vista a minha pele!!! Mulheres: Vista a minha pele e venha comigo sambar! Homens: Vista a minha pele e na capoeira vamos gingar! Todos: Vista a minha pele e vamos todos marabaixar. Dançando marabaixo Tanto querer no meu coração. Pra realçar somos desta cor. Negros talvez por uma missão. De resistir nesta direção Filhos de céu e mar, rosto quem seria? Negro cansado de dor. Curiaú, ginga, batuque de Avenina. Vai juliando amor, Sacacá fez um reino de vida! Canta que a festa é no interior. É Marabaixo a cantiga. Anoite é nossa com certeza eu vou, Pra Marabaixo é preciso amor. Autora e organizadora da apresentação: Maria Aurea dos Santos
Escola Estadual Brasil Novo Projeto Afrodescendente: Possibilidade e Oportunidade Macapá-Ap. 2012 Escola Estadual Brasil Novo Diretora Julieta Ataíde Equipe Coordenadores: • Antônio Maria Rodrigues Reis • Claudia Barbosa da Silva • Giovana Guimarães da Costa • Julieta Ataíde da Costa • Lucilete Pereira de Souza • Maria Aurea dos Santos do Esp. Santo • Regiane de Souza Subtema: África Continente de Riquezas. Macapá-Ap. 2012 “A Educação e o ensino são as mais poderosas armas que podes usar para mudar o mundo”. ( Nelson Mandela) Metas Desenvolver atividades práticas e reflexivas que possibilite aos alunos conhecerem as riquezas do Continente africano, a fim de reconhecerem sua identidade cultural, cultivando a autoestima, o respeito pela diversidade e a valorização pela cultura local. APRESENTAÇÃO A Escola Estadual Brasil Novo localizada no bairro Brasil Novo, Rua Floreta nº 15, possui hoje uma clientela de aproximadamente de 510 alunos distribuídos nas séries do 1º ano a 4ª série do Ensino Fundamental I e EJA. Desde 2007 a instituição vem desenvolvendo projetos relacionados à temática africana destacando a cultura, a história, a diversidade e o respeito pelo povo africano. Entre eles, temos como eixo principal o projeto “Afrodescendente: possibilidade e Oportunidade”, garantindo a implementação da Lei 10.639/03 que assegura que as práticas pedagógicas educacionais valorizem a trajetória da história e da cultura afro-brasileira e africana. Este ano, a escola apresenta como subtema: “África continente de riquezas”, projeto que tem com o objetivo de Conhecer e valorizar as origens ancestrais e as riquezas da África, contribuindo para o enriquecimento do aluno, frente ao processo de aceitação da identidade negra ainda pouco discutida na escola. Dados estatísticos revelam indicadores sociais que contribuem para a negação do sujeito negro no Brasil, muitas vezes o negro só é visto como serviçal, bandido e nas novelas sempre aparece fazendo serviços de copeiro, empregada doméstica, motorista, etc.. Sendo que até os livros didáticos reforçam essa abordagem. A temática África continente de riquezas, proporcionará alternativas metodológicas contextualizadas com a realidade do aluno, deixando claro que a influencia e a diversidade africana e afro-brasileira está presente na maioria das manifestações culturais e sociais da comunidade na qual pertencemos, o que será de grande valia para levantar a autoestima, a aceitação da identidade negra, procurando superar o preconceito,a discriminação e toda forma de racismo presente em nossa sociedade, independente da cor, raça, língua ou religião. O projeto será desenvolvido em quatro dimensões: aulas, oficinas e palestra, visitas e a culminância que acontecerá no dia 29/11/2012 no horário das 14: 00 h as 21: 00 h na E. E. Brasil Novo com exposição científica e cultural. JUSTIFICATIVA A escola Brasil Novo pretende através do projeto África continente de riquezas mostrar aos alunos uma nova visão sobre o continente africano, que ressalte pontos positivos da participação da África como berço da civilização, que a muito tempo nos foi negado. “... As africanidades redesenham e redefinem a identidade nacional (...). Ainda que o discurso acadêmico e político tenham excluído durante séculos a experiência africana no Brasil, sua influência não deixou de exercer papel fundamental na construção desse país”. (OLIVEIRA, 2003, p.19). O projeto vai ampliar e enriquecer o conhecimento do educando, como também contribuirá para o processo de aceitação da identidade negra, autonomia de pensamento, respeito às diferenças, além da valorização da diversidade sociocultural africana e afro-brasileira, contribuindo para o desenvolvimento da comunidade. Abordar a pluralidade cultural do continente africano, não deve ser interpretado somente como exaltação dos elementos exóticos ou folclóricos. Além disso, é importante salientarmos que a África não é apenas (flora e fauna) animal selvagem, savana, guerra civil, fome, miséria e AIDS , é muito mais que isso é riqueza distribuída num continente com mais de 50 países. Portanto, compreender a necessidade de valorização da cultura e riqueza africana contidas na dança ,na literatura ,na culinária entre outros aspectos muito presentes na sociedade brasileira , é oportunizar de fato que as crianças tenham uma educação humanizada que valoriza e respeita as diferenças. Ressaltamos também, que o projeto proporcionará aos profissionais de educação presentes na escola conhecer a Lei 10.639/03, que torna obrigatório, incluir no seu plano curricular o estudo da história e cultura africana e afro-brasileira, trabalhando por meio da interdisciplinaridade e dos temas transversais. Dados do IBGE confirmam que a população amapaense é formada na sua maioria por pardos e negros e é reduto de uma grande concentração de Comunidades Quilombolas, possui uma série de personalidades afrodescendentes entre eles o mestre “Sacaca”, mãe “Luzia”, “Mestre Pilão”, escritores, cantores, artesãos e etc... E referenciais que consolidam a história e a cultura afro-brasileira no Amapá, como as festividades, as escolas de samba, os lugares de acesso afro que apresentam usos e costumes, legados de seus ancestrais. “...urge ampliar e aprimorar o processo de reflexão que está pautado em vários setores da sociedade brasileira com o objetivo de fortalecer a escola enquanto bem público, ampliando suas possibilidades democráticas de acesso e de qualidade para todos”(ROCHA). Esse acervo cultural enriquece a prática pedagógica e torna o conteúdo significativo para o aluno. OBJETIVO GERAL Conhecer e valorizar as origens ancestrais e as riquezas da África, contribuindo para o enriquecimento do aluno, frente ao processo de aceitação da identidade negra ainda pouco discutida na escola. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Valorizar a cultura africana, afro-brasileira e afro- amapaense. • Sensibilizar os alunos com estratégias pedagógicas diversificadas para a valorização da identidade afro-amapaense. • Incluir no planejamento a temática em discussão para garantir o cumprimento da Lei 10.639/03. • Conhecer e respeitar o modo de vida dos negros e descendentes em diversos tempos e espaços ( na África ,no Brasil, no Amapá ,na escola). • Discutir a contribuição da mão de obra negra para o desenvolvimento do Brasil. • Conhecer e valorizar os espaços de acesso afro no Estado como patrimônio cultural. • Desenvolver atividades lúdicas, flexibilidades, músicas e habilidades artísticas para a melhor compreensão da temática. • Garantir o princípio da integração, reconhecendo a importância de se conviver e aprender com as diferenças. • Compreender que a cosmovisão africana, reinventada em território brasileiro contribui para o enriquecimento do debate a cerca de questões ambientais, tecnológico, histórico, cultural e ético em nossa comunidade escolar e social. • Cultivar aprendizagem que vivencia situação de igualdade com todas as etnias, vendo a história do seu povo resgatada e respeitada. • Aborda as manifestações culturais tradicionais presentes na comunidade. • Realizar leitura de textos e produção de poesia que se referem a aceitação da identidade negra. • Identificar tradições e costumes familiares e semelhantes àquelas que se relacionam às tradições africanas reinventadas no Brasil, valorizando-as. • Resgatar a autoestima firmada na positividade das diferenças individuais e de grupos a partir da valorização da história da África. • Resgatar jogos e brincadeiras presentes na cultura africana e afro-brasileira . • Pesquisar referencias bibliográficas de artistas negros (as) ou que trabalham com a temática, estudando suas obras e suas biografias e aplicando nas atividades de sala de aula. FUNDAMETAÇÃO TEÓRICA As transformações mundiais decorrentes de um jeito de pensar a vida e lidar com o cotidiano provocam na sociedade e em especial nos educandos uma urgência para edificar princípios étnico-raciais de convivência, de escolha, de respeito e dignidade. A história do povo africano, de afros descendentes no Brasil, do povo indígena, do povo migrante, retrata essa busca por estudos e atitudes de igualdade que a escola deve trabalhar. “As formas de discriminação de qualquer natureza não têm o seu nascedouro na escola, porém o racismo, as desigualdades e discriminações correntes na sociedade perpassam por ali. Para que as instituições de ensino desempenhem a contento o papel de educar, é necessário que se constituam em espaço democrático de produção e divulgação de conhecimentos e de posturas que visam a uma sociedade justa” (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana-2005, p.14). A preocupação se desdobra com as pessoas excluídas e discriminadas, como tem acontecido com os afrodescendentes. Paulo Freire afirma: “A prática preconceituosa de raça, de classe, de gênero ofende a substantividade do ser humano e nega radicalmente a democracia”, colocando em risco o processo de ensino-aprendizagem. Porém, com o advento da Lei 10.639/03 surge uma nova luz, fazendo valer no currículo escolar a aplicação da lei na área de: História, Literatura e Arte a magnitude e a beleza das culturas especificamente dos afros descendentes brasileiros e africanos. Neste sentido, é possível visualizar horizontes plausíveis na formação de novos cidadãos na sociedade. E começando pelas escolas em parcerias com os pais ou responsáveis. “Uma escola se distingue por um ensino de qualidade, capaz de formar pessoas nos padrões requeridos por uma sociedade mais evoluída e humanitária, quando consegue: a proximar os alunos entre si; tratar as disciplinas como meios de conhecer melhor o mundo e as pessoas que nos rodeiam; e ter como cumprimento do projeto escolar” (MANTOAN, pag.62.2003) Uma nova relação nas diferenças inclusas, é a construção de saberes diversificados, respeitando o outro e a sua identidade, nesse processo de estudo das diversidades abordaremos a importância, o valor e de se conhecer o objeto central que é a Lei 10.639/03. Acolhendo o outro como parte significativa e singular dentro de um mesmo planeta que é a nossa casa nossa morada. ... ”uma política educacional em que os negros, sujeitos concretos e singulares sejam aceitos e acolhidos no ambiente escolar partilhando com todos os outros grupos sociais, iguais oportunidades” (ROCHA). A adoção de atitudes respeitosas em relação à diversidade torna-se uma questão salutar para o enfrentamento de práticas discriminatórias através de estratégias específicas e construtivas. Sabemos que não há receitas para abordar de modo satisfatório a temática relativa à diversidade. Porém, a escola exerce uma função social, ela é um espaço público e de formação cidadã, promovendo o desenvolvimento do convívio sociocultural e democrático. “Este propósito só será atingido se for possível construir uma cultura cotidiana de reconhecimento da diversidade, do respeito ás diferenças e peculiaridades da população brasileira que é pluri-cultural e multirracial. A população negra brasileira, anseia e reivindica que o direito à educação seja respeitado como estabelece a Constituição Brasileira”(ROCHA). Nesse caso, a escola deve buscar informações sobre a temática e conhecer experiências exitosas de respeito às diferenças que possibilitem ao educando aceitar e respeitar suas raízes étnicas. No entanto, em favor desta abordagem, é necessário que todos os seguimentos da instituição educacional abracem a causa. Quando o processo educativo é entendido como desenvolvimento humano e a escola corresponde como um espaço sociocultural, certamente estaremos impulsionando reflexões e ações no cotidiano, combatendo toda forma de práticas pejorativas em detrimento do reconhecimento e da aceitação que o ser humano estabelece, dentro e fora de sala de aula. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 1ª Etapa - Conhecimento • Debate e aulas expositivas realizadas nas salas de aula • Pesquisas de diferentes fontes bibliográficas • Construção de painéis com fotos das crianças em sala de aula • Criação de poesias confeccionadas pelos próprios alunos • Utilização dos ambientes da escola (Lied e Telessala) • Incorporar literaturas, filmes e musicalidade que ressalte a temática 2ª Etapa – Atividades paralelas • Parcerias com órgãos públicos (NEER, UNA, SEAFRO) • Visitas a lugares de acesso afro: UNA, Museu Sacacá, SEAFRO, Comunidades Quilombolas... • Participação em concursos de premiação da SEAFRO • Palestra e oficina com todos os funcionários • Ensaios para as apresentações de palco • Montagem de painéis, murais, malocas, stands 3ª Etapa – Culminância • Mostra Científica – Exposição das produções dos alunos -14: 00 as 17: 00hs . • Apresentação de palco – Apresentação de danças, músicas, jograis, dramatizações, poesias, paródias... – 17: 30 as 21: 00hs. RECURSOS Nº ITEM UNIDADE VALOR Material de divulgação 01 camisas 50 750,00 02 Folders para a programação 500 150,00 03 Faixas 02 40,00 04 Anuncio na rádio local 03 semanas 90,00 05 Contratação de som 01 dia 300,00 06 Impressão e encadernação (livro de poesias) 50 500,00 Material de apoio 05 Copos descartáveis 1000 25,00 06 Refrigerante 10 pct 50,00 07 Papel Higiênico 2 fardos 60,00 08 Papel toalha 3 pct 10,00 09 Salgados e doces 4 centos 120,00 10 Papel A/4 5 resmas 70,00 11 Canetas esferográficas 01 cx 40,00 12 Tinta para impressora cor preta 01 Tonner 190,00 13 Tinta para impressora colorida 01 Tonner 190,00 14 Data show 01 _ 15 Microfones 01 _ 16 Caixa amplificada 01 _ 17 Notebook 01 _ 18 Papel 40 kg 50 90,00 19 TNT 05 peças 450,00 20 Tinta guache 40 potes 120,00 21 Cola branca e de isopor 24 tubos de cada 182,00 22 Barbante 12 rolos 54,00 23 Tecido branco 50m 375,00 24 Tecido colorido 50m 600,00 CRONOGRAMA Data Atividade a ser desenvolvida Responsável 29/02 A 03/03/12 Discussão sobre a elaboração do projeto Gestora/técnicos/ Coordenadores 28 A 31/05/12 Adequação/formulação do projeto Coordenadores e professores 04/08/2012 Exposição do Projeto para os professores Coordenadores 11/08 /12 Divisão das tarefas Coordenadores 01/11/12 Palestra com todos os funcionários NEER 11/08 a 29/11/12 Supervisionar o andamento do projeto Coordenadores 11/08 a 28/11/12 Ensaios Professor/alunos 18/11 /12 Visita na UNA Professor/alunos 28/11/12 Ornamentação Equipe de professores 29/11/12 Culminância/2012 Escola e Comunidade AVALIAÇÃO O presente projeto estará avaliando a participação motivada e a construção do aprendizado contextual do aluno por meio de nota e conceito, através de registros fotográficos, entrevistas, pesquisas, depoimentos, debates, produções escritas, coletas de dados e exposição oral e artísticas, levando em consideração o empenho, criatividade e compromisso. Observando os pontos favoráveis e possíveis contra tempo. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente Projeto Afrodescendente realizado na E. E. Brasil Novo é fundamental para a construção das ações educativas de combate ao racismo, ao preconceito e a discriminação por encaminhar estratégias de ensino e atividades com experiências de vida dos alunos, dos professores e da comunidade. Este ano, o Projeto Afrodescendente vem explorando a riqueza sobre o continente africano, vinculando suas raízes ancestrais e proporcionando desta forma uma melhor compreensão das manifestações culturais afro, da contribuição dos africanos para a construção histórico-social do nosso país e a aceitação da identidade racial. Esperamos que este trabalho de ensino, através de atividades práticas e discursivas nos ajude a despertar e a mobilizar todos os envolvidos em busca de uma educação de qualidade, visando mudanças sociais tão importantes para o desenvolvimento de uma nação. REFERÊNCIAS Carta Fundamental – Editora Confiança Ltda. Alamedos Santos1.800, 7º andar.São Paulo-SP. FREIRE, Paulo. Pedagógia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa – São Paulo, Paz e Terra, 2011. MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? – São Paulo: Moderna,2003. – (Coleção Cotidiano Escolar) . Ministério da Educação/Secretaria da Educação continuada, Alfabetização e Diversidade – Orientações e ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais.Brasília:SECAD,2006. OLIVEIRA, David Eduardo de. Estudo para a inserção da história e cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar: educação infantil, ensino fundamental, médio e superior. Brasília: MEC/Secad, 2000. OLIVEIRA, David Eduardo de. Cosmovisão africana no Brasil: elementos para uma filosofia afrodescendente. Fortaleza: LCR, 2003. PCns,Parâmetros Curriculares Nacionais – Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF,1997. ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho. A pedagogia da tradição: as dimensões do ensinar e do aprender no cotidiano das comunidades afro-brasileiras/ Mestre em Educação e Consultora Educacional. E-mail: rosamargaridacarvalho@yahoo.com.br SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: SEPPIR, 2004.
Palavras Africanas A abará: bolinho de feijão. acará: peixe de esqueleto ósseo. acarajé: bolinho de feijão frito (feijão fradinho). agogô: instrumento musical constituído por uma dupla campânula de ferro, produzindo dois sons. angu: massa de farinha de trigo ou de mandioca ou arroz. B bangüê: padiola de cipós trançados na qual se leva o bagaço da cana. bangulê: dança de negros ao som da puíta, palma e sapateados. banzar: meditar, matutar. banzo: nostalgia mortal dos negros da África. banto: nome do grupo de idiomas africanos em que a flexão se faz por prefixos. batuque: dança com sapateados e palmas. banguela: desdentado. berimbau: instrumento de percussão com o qual se acompanha a capoeira. búzio: concha. C cachaça: aguardente. cachimbo: aparelho para fumar. cacimba: cova que recolhe água de terrenos pantanosos. Caculé: cidade da Bahia. cafife: diz-se de pessoa que dá azar. cafuca: centro; esconderijo. cafua: cova. cafuche: irmão do Zumbi. cafuchi: serra. cafundó: lugar afastado, de acesso difícil. cafuné: carinho. cafungá: pastor de gado. calombo: quisto, doença. calumbá: planta. calundu: mau humor. camundongo: rato. Candomblé: religião dos negros iorubás. candonga: intriga, mexerico. canjerê: feitiço, mandinga. canjica: papa de milho verde ralado. carimbo: instrumento de borracha. catimbau: prática de feitiçaria . catunda: sertão. Cassangue: grupo de negros da África. caxambu: grande tambor usado na dança harmônica. caxumba: doença da glândula falias. chuchu: fruto comestível. cubata: choça de pretos; senzala. cumba: forte, valente. Cumbe: povoação em Angola. D dendê: fruto do dendezeiro. dengo: manha, birra. diamba: maconha. E efó: espécie de guisado de camarões e ervas, temperado com azeite de dendê e pimenta. Exu: deus africano de potências contrárias ao homem. F fubá: farinha de milho. G guandu: o mesmo que andu (fruto do anduzeiro), ou arbusto de flores amarelas, tipo de feijão comestível. I inhame: planta medicinal e alimentícia com raiz parecida com o cará. Iemanjá: deusa africana, a mãe d’ água dos iorubanos. iorubano: habitante ou natural de Ioruba (África). J jeribata: alcóol; aguardente. jeguedê: dança negra. jiló: fruto verde de gosto amargo. jongo: o mesmo que samba. L libambo: bêbado (pessoas que se alteram por causa da bebida). lundu: primitivamente dança africana. M macumba: religião afro-brasileira. máculo: nódoa, mancha. malungo: título que os escravos africanos davam aos que tinham vindo no mesmo navio; irmão de criação. maracatu: cortejo carnavalesco que segue uma mulher que num bastão leva uma bonequinha enfeitada, a calunga. marimba: peixe do mar. marimbondo: o mesmo que vespa. maxixe: fruto verde. miçanga: conchas de vidro, variadas e miúdas. milonga: certa música ao som de violão. mandinga: feitiçaria, bruxaria. molambo: pedaço de pano molhado. mocambo: habitação muito pobre. moleque: negrinho, menino de pouca idade. muamba: contrabando. mucama: escrava negra especial. mulunga: árvore. munguzá: iguaria feita de grãos de milho cozido, em caldo açucarado, às vezes com leite de coco ou de gado. O mesmo que canjica. murundu: montanha ou monte; montículo; o mesmo que montão. mutamba: árvore. muxiba: carne magra. muxinga: açoite; bordoada. muxongo: beijo; carícia. maassagana: confluência, junção de rios em Angola. O Ogum ou Ogundelê: Deus das lutas e das guerras. Orixá: divindade secundário do culto jejênago, medianeira que transmite súplicas dos devotos suprema divindade desse culto, ídolo africano. P puita: corpo pesado usado nas embarcações de pesca em vez fateixa. Q quenga: vasilha feita da metade do coco. quiabo: fruto de forma piramidal, verde e peludo. quibebe: papa de abóbora ou de banana. quilombo: valhacouto de escravos fugidos. quibungo: invocado nas cantigas de ninar, o mesmo que cuca, festa dançante dos negros. queimana: iguaria nordestina feita de gergelim . quimbebé: bebida de milho fermentado. quimbembe: casa rústica, rancho de palha. quimgombô: quiabo. quitute: comida fina, iguaria delicada. quizília: antipatia ou aborrecimento. S samba: dança cantada de origem africana de compasso binário ( da língua de Luanda, semba = umbigada). senzala: alojamento dos escravos. soba: chefe de trigo africana. T tanga: pano que cobre desde o ventre até as coxas. tutu: iguaria de carne de porco salgada, toicinho, feijão e farinha de mandioca. U urucungo: instrumento musical. V vatapá: comida. X xendengue: magro, franzino. Z zambi ou zambeta: cambaio, torto das pernas. zumbi: fantasmas.
Programação da festa em comemoração a consciência Negra/2011 Abertura: Palavra da diretora Julieta Ataíde. Rito: Hasteamento da bandeira ao som do hino do Amapá. Apresentações: A Escola Brasil Novo, desde 2007 vem desenvolvendo o “Projeto Afrodescendente” e todos os anos a escola escolhe um subtema que culmina na Semana da Consciência negra. O subtema deste ano é “VIVENDO RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA ESCOLA: NA IGUALDADE E NA DIFERENÇA”, onde o maior objetivo é Conhecer as contribuições culturais das etnias que formaram a nação brasileira e desenvolver atividades reflexivas que possibilitem aproximar nossos alunos da riqueza cultural afro-brasileira, aprofundando o estudo das fortes raízes culturais africanas, visando elevar a autoestima da criança negra e sua percepção e atuação sobre si mesma e seu lugar no mundo, oportunizando aos envolvidos uma reflexão crítica sobre os traços discriminatórios bem presentes no âmbito da comunidade escolar e resgatando a valorização às diferenças quanto a opção sexual, práticas religiosas, manifestações culturais e questões raciais. Entre as etnias temos o índio que já estava aqui, os europeus que vieram em busca de riquezas e o negro que em forma de escravos desenvolveram diferentes trabalhos na plantação, nas minas e em serviços domésticos. Para simbolizar as três principais etnias, vamos receber a 1ª apresentação. Alunos da professora Socorro Lima, farão referencia à miscigenação brasileira. Entre essas etnias destaca-se a figura do negro como pessoa que sofreu mais preconceito ao longo dos anos. Portanto o Projeto Afro descendente vem resgatar a valorização do negro nas diferentes atividades pedagógicas, destacando os heróis negros que se destacaram ao longo da história brasileira. Dentre esses se destaca ZUMBI, O rei do maior Quilombo que já existiu no Brasil, defensor dos seus irmãos escravos, lutou até a morte para defender a liberdade de seu povo. Seu falecimento aconteceu no dia 20 de novembro de 1695. Hoje, em sua homenagem, essa data é comemorada em todo o Brasil com muita e festa, é conhecida como o dia da Consciência Negra. Observaram a escolas toda enfeitada, muito bem essas cores representam as cores da bandeira do movimento negro, mesmas cores da bandeira da África do Sul. Para conhecermos o significado delas, chamaremos a 2ª apresentação com alunos da professora Lucilete e da professora Eliene trazendo o tema:” As combinações das cores traz harmonia”. Os negros ao chegarem no Brasil trouxeram consigo todo seus usos e costumes que influenciou na culinária, na música, no Vestuário, na arte, na dança...Vocês sabiam que o negro tem um gingado próprio que deu origem a vários ritmos: hip-hop, hagar, batuque, carimbó, marabaixo e outros...E pra mostrar um pouco desta ginga africana, nossa 3ª apresentação fica com os alunos do Mais Educação. Herdamos essas manifestações culturais e temos que aprender a valorizar e respeitar. Como educadores, estamos trabalhando esta visão com nossos alunos para que mais tarde sejam multiplicadores da diversidade cultural. E falando em respeito e valorização, vamos assistir a 4ª apresentação com os alunos das professoras Tereza e Claudia com o subtema: ”Respeitar e conviver com a diferença do outro vai além do aceitar. É um ato de amor”. As apresentações a seguir dizem respeito às brincadeiras de roda, heranças também deixadas por nossos antepassados. Chamamos a 5ª apresentação com os alunos da professora Jane e mais um poema recitado pela aluna Tamy. Dando sequência nas cantigas de roda, assistiremos a 6ª apresentação com outra versão do brinquedo cantado “Escravos de Jó” com alunos da professora Josilene. Continuando com as manifestações culturais de influencia afro brasileira chamamos 7ª apresentação, aluno da professora Aurea, poeticamente, fará mensão do negro em terra brasileira e sua contribuição para a diversidade cultural. As diferentes manifestações afro, se espalhou em todo o Brasil, tendo o maior foco na Bahia. Em nosso Estado, grande parte da população é constituída por negros, distribuídos em diferentes comunidades quilombolas que procuram manter viva a cultura afro descendente: Curralinho, Curiaú, Campina Grande, Igarapé do Lago, Ilha redonda... Os maiores eventos afros, realizados por essas comunidades é o Encontro dos Tambores e o Ciclo do Marabaixo. (Apresentação do Grupo do Marabaixo) Também temos em nosso Estado, vários artistas afro – amapaenses que se destacam em toda a sociedade: cantores, músicos, escritores, artistas plásticos, entre outros...Então, neste momento vamos prestigiar a 8ª apresentação com a música “Açucena” do cantor Amadeu Cavalcante interpretada pelos alunos da professora Lenice e professor Agecivaldo. A 10ª apresentação da noite fica a cargo do grupo de Capoeira do professor Igor, convidamos a adentrarem neste ressinto. E para fechar com chave de ouro esse evento cultural, chamamos a senhorita Ailyme Ribeiro, filha de nossa amiga de trabalho Aldenice. A mesma foi escolhida, a mais bela negra do Estado do Amapá em 2010: Evento realizado todos os anos pela UNA na Semana da Consciência Negra. E vem até nós fazer uma belíssima apresentação. Nesse momento encerramos nossa programação, agradecendo a todos e todas que aqui se fazem presente.